O Projeto Rio Madeira REDD+ recebeu representantes da Future Carbon Group e da empresa indiana de auditoria, a Ecolance.
Os auditores Himolin Basumataray e o Manoj Chandra fizeram parte da comitiva junto com Gabriel Piza, Mayara Nascimento e Júlia Batista da Future Carbon Group, além dos diretores do Grupo Rovema Lediana Ghedin e Valdecir Ghedin.
O primeiro compromisso do grupo foi um encontro com o secretário adjunto da Sedam (Secretaria de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia) Gilmar Oliveira de Souza e outros servidores da secretaria, como também o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema) de Porto Velho, Robson Damasceno. Na ocasião foram apresentados outros seis projetos ambientais que estão em andamento no estado.
A auditoria de monitoramento também visitou uma escola municipal que está no entorno das fazendas do Grupo Rovema. A reunião foi na Escola Municipal de Ensino Fundamental Flor do Cupuaçu, a sessenta quilômetros de Porto Velho. Lideranças dos assentamentos Santa Rita e Morrinhos foram ouvidos pelos auditores e pontuaram a expectativa relacionada ao projeto.
Nas fazendas Serra Verde e Rio Madeira, os auditores visitaram as áreas que compõem o projeto. Com o uso de tecnologia de georreferenciamento, a floresta protegida foi verificada in loco. O grupo conheceu também as áreas de preservação permanente e o manejo florestal.
Depois da vistoria nas unidades do Grupo Rovema, a comitiva seguiu para a mesma missão nos grupos Leite (Rondônia) e Tupá (Amazonas).
Projeto REDD+ Agrupado Rio Madeira
Com o objetivo de reduzir a emissão de dióxido de carbono e evitar o desmatamento na região de Porto Velho (RO) e Lábrea (AM), está sendo desenvolvido o Projeto REDD+ Agrupado Rio Madeira, por meio da consultoria da empresa Future Carbon Group. As atividades do projeto possuem área de 52.274,05 hectares, pertencentes a três propriedades privadas, sendo elas: os Grupos Rovema, Leite e Tupá, compostos por 100% de floresta Amazônica.
O projeto visa evitar o desmatamento de cerca de 48.227,22 hectares, a fim de promover o equivalente a 28.769.945 Tco2E em redução de emissões de gases, ao longo dos próximos 30 anos.
Além da preservação do meio ambiente, a contrapartida na esfera social prevê ações de benefícios para a comunidade que está no entorno onde o projeto é desenvolvido, a fim de proporcionar melhorias para as pessoas.